VIVÊNCIA

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dificil ñ é lutar pelo q mais se quer e sim desistir do q mais se ama!
Se desistir, que não seja por não ter forças para lutar.
Mas sim, por ñ ter mais condições de sofrer!!!
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SEUS SONHOS

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" NÃO CONTE SEUS SONHOS PARA AS PESSOAS, PORQUE ELAS PODEM QUERER ROUBÁ-LOS; CONTE-OS PARA DEUS, PORQUE ELE PODE REALIZÁ-LOS "
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TERRENO DO CORAÇÃO

Para entrar no terreno de um coração é preciso ter o mapa que nos mostre as armadilhas, os atalhos, os abismos... Ao pisar no terreno de um coração é preciso ter muita calma para não destruir as flores, para não se perder nos amores, nos amores por ele vividos, nos amores por ele sonhados, idealizados... Pois um coração é assim: às vezes é o labirinto do qual não conseguimos sair, às vezes é o portal fechado que não nos deixa entrar! Há que se ter muito cuidado quando alguém nos abre a porta do seu coração. Cuidado para saber entrar, E , se necessário, saber sair... Sem destruir, sem derrubar. E plantar uma bandeira, no maior monte, escrito assim: - Estive aqui, fiz e fui feliz!!! (Lenda dos índios Sioux)

Meus olhos...

Meus olhos...

31 de mar. de 2007

27 - Meu 3º filho



Voltando da praia, tudo volta a rotina...
Estava trabalhando na Cacique a 11 meses, quando derepente descobri que estava gravida de novo. Meu Deus, eu jamais imaginava ter mais um filho.
Vc acredita que apareceram pessoas, que eu acha serem amigas que me disseram para que eu tirasse??? Eu nunca em minha vida, havia pensado em estar em uma situação dessas e o pior é que só fui perceber que estava grávida quando eu já estava, no 4º mês de gestação!
E a reação do Beto então!!! Vixi Maria...
Esta minha gestação, apesar de tudo, foi tranquila, tive apoio de todos no serviço, de meus melhores amigos, mas uma pessoa que não gostou nada disso foi minha avó. Ela dizia que o Juninho e o Flavio já estavam grandes, que não via um futuro para mim e para o Beto, pq eramos completamente diferentes um o outro, ficou bastante chateada, mas uma semana antes de meu 3º filho nascer, ela foi mais do que mãe, para mim. Quis dar me o enxoval, foi muito presente em minha vida, e muito amiga tb!
Minha vó sempre me dizia assim: Ju, eu admiro tanto vc! Vc tem coragem de ir a luta, vc é inteligente, é capaz, o que te falta é alguém te enxergar, como vc é: linda por dentro e por falta, o que te falta é uma oportunidade, para ser feliz. Por que vc tem tudo para ser. Como eu preciso te ver feliz!!!
Eu estava c/ 27 anos e em 12/05/93, nasceu meu 3º filho, o Luiz Roberto (Nê). Ele era a criança mais lindinha que eu tinha visto, nunca me deu um pingo de trabalho e eu chorava, quando eu olhava pra ele, e lembrava que me diziam, sobre interromper essa minha gestação.
Minha avó se apaixonou por ele, e tava toda hora em casa, durante a minha licença, no serviço!
O Beto continuou naquela, como sempre foi! Nada lhe tocava. E eu ainda não tinha ido ao cartório c/ ele para registrar, nosso filho, pq eu estava na dúvida se iria deixar que ele colocasse seu sobrenome nele, (aliás, o 1º nome: Luiz Roberto, já é o mesmo nome dele)
Já faziam 2 semanas que meu filho havia nascido, quando o Beto foi assaltado e quase morreu, estava todo deformado, pq foi atingido c/ uma tábua, na cabeça, por várias vezes, até descolamento de retina ele teve, ficou em coma, na UTI. E foi nesse dia que vi o quanto eu o amava. Nunca vou esquecer daquele dia que ele estava no hospital c/ ele e lhe disse bem baixinho: Eu amo vc, e agora eu sei que quero estar c/ vc sempre. Me deixe cuidar de vc!
Pra mim, ele não tinha ouvido, e ainda acrescentei: mesmo que desse acidente tivesse sobrado de vc apenas uma orelha, eu iria amá-la da mesma maneira, eu lhe pediria que me deixasse cuidar dela. Mas ele estava desacordado.
Ele melhorou depois desse dia, foi para o quarto e uma semana depois teve alta, e ficou aos cuidados da irmã dele a Edna, que morava próximo ao prédio que eu morava e todos os dias eu ia com o Nê, lá para vê-lo. Queria fazer seu filho estar presente, naquele momento difícil de sua vida. Mas ele continuava alheio a tudo tb, ele não me olhava direito, sentia vergonha, do estado que ele se encontrava, cheio de cicatrizes, apesar de ter feito várias cirurgias e plásticas.
Quando ele melhorou um pouco, marcamos de ir registrar o nosso filho.
Fui lá na casa da Edna e como me sentia da casa, fui entrando, quando escutei o Edinho dizendo o seguinte para a Edna, na cozinha: Puxa vida, logo agora que o Beto tem o negócio dele com vc, ele vai me arrumar um filho, que coisa viu! (oBeto e a Edna, tinham aberto uma farmácia na Freguesia do Ó, com o dinheiro de uma herança, que eles receberam, do irmão deles o Carlos, e a Lucinha tinha comprado uma casa para ela, pq ela morava antes de aluguel) Obs: O Carlos morreu quando meu filho estava c/ uma semana de vida.
Naquele momento que escutei isso, voltei para traz, não deixei eles me verem e peguei sozinha o caminho do cartório e registrei meu filho somente em meu nome. Chorei muito no caminho até o cartório. Eu olhava para o Nê e não me conformava, com o que tinha acabado de escutar. Eu achava que todos ali gostavam de mim, principalmente o Edinho, que sempre ia em minha casa.
Quantas decepções será que somos capazes de suportar???
Evitei de todas as maneiras, de voltar a casa da Edna, aí como o Beto já estava bem, ele foi em casa, e me disse: Ju que dia vamos registrar o Nê? eu disse: eu já registrei e registrei somente em meu nome.
Ele ficou perplexo e disse: como assim? Pq vc fez isso?
Eu apenas respondi: Da mesma maneira que criei meus 02 filhos, apesar de terem sobrenome de pai, crio 0 3º só com o meu sobrenome mesmo. Pq sobrenome pra mim não significa nada.
Ele me disse: não acredito que fez isso!
Aí então fui buscar a certidão de nascimento e a mostrei
Ele me disse: Vc não podia ter feito isso sem me consultar!
Eu: Podia sim
Ele: Pq?
Eu: Pq é melhor assim
Eu não ia impedir que ele visse seu filho, afinal isto seria essencial, na sua vida
Pela atitude que tomei, sem ter lhe contado a realidade, ele achou que eu não o queria mais
E o pior de tudo, é que como ele era paradão mesmo, sem atitudes, começou a ir muito pouco em casa e nunca fez nada pelo filho dele, nem nas vezes que ele ficou doente.
O Nê sempre foi uma criança encantadora, nunca chorava, era uma criança feliz, transmitia uma paz e uma alegria fora do comum. Não tinha quem não se apaixonasse por ele. Sempre muito obediente, observador e muito carinhoso. Fato este que me deixava mais cheateada ainda, como se ele estivesse sendo rejeitado.
Acho que a única coisa que o Beto lhe deu foi um cobertor, que a Edna comprou. A familia dele era muito materialista, coisa que eu nunca fui...
Nessa mesma época, minha avó sofreu um derrame e foi internada, chegou a morar um pouco c/ a minha tia, outra filha dela: Maria Amedea ( a tia Pitoka) Mas voltou a ser internada, e nunca mais melhorou. Ela perdeu sua lucidez e morreu.
Não vou escrever muito sobre isso, senão não consigo terminar esta história, a única coisa que posso dizer é que ela levou um pedaço de mim, com ela.
Minha avó Julia: A pessoa mais importante da minha vida: mãe, amiga, companheira, eu amo vc, ontem, hoje e sempre...
Com a perca da minha avó, caiu a ficha da minha mãe, para várias injustiças que ela havia cometido e ai então ela passou a ser mais mãe.
Minha mãe e o marido dela se aposentaram juntos. Antes nós 3 trabalhavamos na mesma empresa. Com a aposentadoria deles, compraram outro apartamento e se mudaram e eu voltei a morar lá, não precisando mais pagar aluguel
Eu tentei fazer o Beto mudar, mas nos últimos tempos ele me dizia o seguinte: Ju vc merece um homem melhor, na sua vida. Eu não sou nada, nem ninguém. Jamais eu cumpriria o papel de homem que vc quer, na sua vida. Eu não me sinto na condição de ter uma mulher como vc, vc é inteligente, capaz de tudo, a mulher mais lutadora que eu conheci, mas um dia vc com certeza me traíra, pelo tipo de vida que levo, pelo estado que fiquei hoje, e vc merece o melhor. Eu não sou o melhor.
Foi então que lhe disse o motivo pelo qual eu não havia deixado ele registrar o nosso filho. Para tudo tem sua hora.
Ele não se conformava c/ o que eu lhe disse e ele me disse o seguinte: Ele não tinha o direito de dizer isso, pq ele mesmo me diz que graças a vc eu não estava morto.
Vc foi a pessoa que ajudou-me a resolver a maioria de meus problemas e sempre viu saída para tudo. Não é justo e não vai ficar assim.
Então lhe disse: Já se passou muito tempo, e eu não quero que vc tire satisfações, pq nem ele sabe que eu ouvi isso.
Ele foi embora
Estavamos próximos ao natal e eu passei o Natal com a família dele na Freguesia do Ó, na casa da irmã dele (mas só passei lá mesmo por pura falta de opção)
Nessa época eu havia me apegado muito a Gel e as meninas dela que naquele momento eram as pessoas que eu mais confiava, e elas sabia de toda a minha vida. Na casa delas eu me sentia em casa.
Inclusive elas sempre foram contra do meu contato c/ a família do Beto, e não lhes tiro a razão, mas eu não era de guardar mágoas.
Depois daquele natal o Beto esteve em casa de novo e me disse o seguinte: Me perdoe por todo o mal que lhe fiz, quero ter minha vida c/ vc e os meninos, quero reparar tudo
E disse tb: Vamos recomeçar, me dê essa chance!
Eu disse a ele: Não acredito mais em vc
E ele: Uma vez vc me disse o seguinte, quando eu estava no hospital: Me deixe cuidar de vc! E mesmo que desse acidente tivesse sobrado de vc apenas uma orelha, eu iria amá-la da mesma maneira, eu lhe pediria que me deixasse cuidar dela. Vc se lembra disso? Foi isso que me fez reagir e sair logo do hospital
Eu jamais imaginava que ele tinha escutado isso. Aí lá vou eu: cai no choro de novo
Eu disse a ele: Vamos tentar
E ele me disse animado: Amanhã vamos levar as crianças ao zoológico?
Eu fiquei feliz, pq nunca esperava uma reação, nem tão simples como essa, vindo dele!
Agora diz uma coisa pra mim: Vc apareceu para irmos ao zoológico no dia seguinte? Nem ele...
Tudo continuou exatamente da mesma maneira que era antes. Separados um do outro. Mas como eu já estava acostumada c/ isso, nem me liguei muito a esse assunto.

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