PESSOAS ENCANTADAS - 1
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O amor por Julieta foi a essência de tempestade que ele necessitava naqueles dias obscuros.Um turbilhão de sentimentos desordenados o levou até ela, que o acolheu como quem também precisa de estímulos, para despachar carências e medos. A tempestade era só uma cobertura frágil, um glacê que se desmancha ao suave toque de mãos inocentes; vidro que se quebra com a aragem.
Estava convencido que Julieta o tiraria daquela morbidez. Traçou tática e estratégia de conquista. Ela era poeta, a melhor poeta do planeta naqueles dias em que o sol começou a entrar pelas frestas do seu muro. Uma poeta! Poetisa não era a forma adequada para nomear aquela mulher encantadora. Acessava diariamente a página de sua musa inspiradora, só para ver suas fotos. Passava horas contemplando, imaginando um encontro... E se derretia como manteiga em frigideira, sob o fogo da paixão incomensurável. Tecia longos elogios aos poemas e à poeta distante. Contudo, Julieta não deu azo à sua fértil imaginação. Como Florentino Ariza jurou esperá-la enquanto lhe restasse um sopro de vida. Até o dia em que Julieta parou de responder as suas mensagens.Caiu em si. Doeu fundo a perda de seu primeiro amor virtual. Não, ele não a perdeu, pois nunca a teve.
Este texto é uma homenagem à Essência de Tempestade. Uma mulher que admiro e respeito. Trata-se, portanto, de uma obra de ficção.
J Estanislau Filho
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Muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito obrigada!!!
22 de ago. de 2009
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3 comentários:
Gostei muito, acredito que vc também.
Flôr, estou de volta.
Bj
Muito legal seu blogue.
Parabéns!
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Abraços
Mário Heitor Negócio
mario.negocio@hotmail.com
Excelente é o seu blog, com super-escritos... belíssimo... muito bom... abraços literários, do Antonio.
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